FRASE DO DIA

"Não podemos afirmar que se lê menos hoje do que há três décadas. É possível que se leia de forma diferente" (Míriam de Freitas)



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Que recreio hoje: Kalunga e eu


Pessoal:

Foi uma grata satisfação conhecer e conversar calmamente com o escritor Kalunga. Trocar ideias com uma pessoa, que depois de ser bancário (aposentado) "transforma-se" em escritor é, no mínimo, surpreendente. Para aqueles que me conhecem, a Literatura Infanto-Juvenil não é a minha leitura de cabeceira, mas juro que pensei duas vezes. Isso porque depois de ouvir a sua opinião sobre Rubem Fonseca, sua paixão sobre Quintana, sua criticidade em relação a Drummond, conhecer seu modus operandi tornou-se uma possibilidade de "desbravar novos caminhos". Com certeza, esse não foi apenas "mais um" recreio, mas, sim, "o"recreio.

Abraços

PS.:

Enquanto conversávamos, fomos surpreendidos por uma menina, de uns 6 anos, que falou para Kalunga"- Amei!". E eu pensei: "Eu também!"



PALHINHA DA POESIA DE KALUNGA:

O PRIMEIRO NAMORADO
Ai, meu Deus, a minha barriga!

que dorzinha mais nojenta...

Não pára mais de doer.

Minhas mãos estão suadas

minhas pernas estão frouxas

e eu nem consigo andar

Disparou meu roraçã

ocruz, credo, que emoção!

e tudo, sabem por quê?

É que eu tenho um namorado

bonitinho e educado

e hoje ele vem me ver.

SAUDAÇÕES POLIGLOTAS
Ó de

licença

tem saúde

ou tem doença?



Ó de casa

com permisso

tiene churros

ou chourisso?

Ó de casa

ai lóve iú

uéri uel

tankiú.


Ó de casa

comantalevú?

tré bian

tré bian

merci bocú

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