Pessoal:
Foi uma grata satisfação conhecer e conversar calmamente com o escritor Kalunga. Trocar ideias com uma pessoa, que depois de ser bancário (aposentado) "transforma-se" em escritor é, no mínimo, surpreendente. Para aqueles que me conhecem, a Literatura Infanto-Juvenil não é a minha leitura de cabeceira, mas juro que pensei duas vezes. Isso porque depois de ouvir a sua opinião sobre Rubem Fonseca, sua paixão sobre Quintana, sua criticidade em relação a Drummond, conhecer seu modus operandi tornou-se uma possibilidade de "desbravar novos caminhos". Com certeza, esse não foi apenas "mais um" recreio, mas, sim, "o"recreio.
Abraços
PS.:
Enquanto conversávamos, fomos surpreendidos por uma menina, de uns 6 anos, que falou para Kalunga"- Amei!". E eu pensei: "Eu também!"
PALHINHA DA POESIA DE KALUNGA:
O PRIMEIRO NAMORADO
Ai, meu Deus, a minha barriga!
Ai, meu Deus, a minha barriga!
que dorzinha mais nojenta...
Não pára mais de doer.
Minhas mãos estão suadas
minhas pernas estão frouxas
e eu nem consigo andar
Disparou meu roraçã
ocruz, credo, que emoção!
e tudo, sabem por quê?
É que eu tenho um namorado
bonitinho e educado
e hoje ele vem me ver.
SAUDAÇÕES POLIGLOTAS
Ó de
Ó de
licença
tem saúde
ou tem doença?
Ó de casa
com permisso
tiene churros
ou chourisso?
Ó de casa
ai lóve iú
uéri uel
tankiú.
Ó de casa
comantalevú?
tré bian
tré bian
merci bocú
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